O gosto da tua pele
sal impregnado em meus lábios
Indecências
Quantas esteiras de luz
se acendem quando me tocas?
Milhares de estrelas
espetam meus dedos
rios se perdem
deixando em abandono os seus leitos.
E um atropelo de veias sangue
correndo veloz sem saída.
Tantas farpas me cortam a pele
tantos frios eriçam meus pelos
quando me tocas...
Eu ardo febril
- tantas chamas -
e tremo de medo
- quantos gelos -
quando me tocas...
Tantas catástrofes
tumultos revoltas provocas em mim.
Alteram-se os sais
queimam-se calorias
e quantas loucuras
submetes minha química
quantas queimaduras me causa a tua pele.
A quantos perigos me exponho
quando me tocas...
que me mata de sede
à beira da fonte dos teus prazeres.
O teu gosto na minha boca mel
que sacia meus desejos
na hora derradeira
do medo de te perder em meio aos lençóis.
O teu cheiro impregnado no meu corpo
perfume raro que nem a chuva
leva de mim...
sal impregnado em meus lábios
Indecências
Quantas esteiras de luz
se acendem quando me tocas?
Milhares de estrelas
espetam meus dedos
rios se perdem
deixando em abandono os seus leitos.
E um atropelo de veias sangue
correndo veloz sem saída.
Tantas farpas me cortam a pele
tantos frios eriçam meus pelos
quando me tocas...
Eu ardo febril
- tantas chamas -
e tremo de medo
- quantos gelos -
quando me tocas...
Tantas catástrofes
tumultos revoltas provocas em mim.
Alteram-se os sais
queimam-se calorias
e quantas loucuras
submetes minha química
quantas queimaduras me causa a tua pele.
A quantos perigos me exponho
quando me tocas...
que me mata de sede
à beira da fonte dos teus prazeres.
O teu gosto na minha boca mel
que sacia meus desejos
na hora derradeira
do medo de te perder em meio aos lençóis.
O teu cheiro impregnado no meu corpo
perfume raro que nem a chuva
leva de mim...
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